Cine, dialogismo y psicología histórico-cultural: la constitución del self de Mirabel, en Encanto

Contenido principal del artículo

Natália Queiroz de Oliveira Souto
Marcella Suarez Di Santo
Fabrícia Teixeira Borges

Resumen

Objetivo. Analizar la alteridad, el dialogismo y la polifonía en el proceso de constitución del self de Mirabel en Encanto (2021). Método. Se realizó un análisis temático de la película Encanto, relacionando el lenguaje del cine, los temas presentes y la lucha de la protagonista Mirabel por sentirse parte de la familia Madrigal, así como la identificación de su don de habilidades extraordinarias y su papel en una familia. Resultados. No solo los llamados marginados buscan autoafirmación frente a un grupo, también aquellos cuyo don no es suficiente y deben afirmarse en su sistema de significados. Conclusión. La constitución del self no es un desafío solo para los individuos que no están enteramente integrados, y la otredad no se percibe solo de parte de quien se siente excluido. La alteridad se constituye como un factor fundamental para la construcción de las identidades de todos en un mismo contexto. El ejercicio de aproximación entre la teoría y la producción fílmica evidenció el potencial de ampliación de procesos comprensivos y de aplicabilidad teórica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Queiroz de Oliveira Souto, N., Suarez Di Santo, M., & Teixeira Borges, F. (2022). Cine, dialogismo y psicología histórico-cultural: la constitución del self de Mirabel, en Encanto. Pensamiento Psicológico, 20, 1–12. https://doi.org/10.11144/Javerianacali.PPSI20.cpcs
Sección
Artículos de investigación original

Citas

Aumont, J., Vernet, M., Marie, M., & Bergala, A. (2020). A estética do filme (9th ed.). Papirus.

Bakhtin, M. M. (2011). Estética da criação verbal (6th ed.). Martins Fontes.

Bakhtin, M. M. (2013). O romance polifônico de Dostoiévski e seu enfoque na crítica literária. In M. M. Bakhtin (Ed.), Problemas da poética de Dostoiévski (5th ed., pp. 3-51). Forense Universitária.

Bakhtin, M. M. (2018). Teoria do romance II: As formas do tempo e do cronotopo. Editora 34.

Bakhtin, M. M. (2020a). Os gêneros do discurso. Editora 34.

Bakhtin, M. M. (2020b). Teoria do romance I: A estilística. Editora 34.

Bezerra, P. (2013). Prefácio: Uma obra à prova do tempo. In M. M. Bakhtin (Ed.), Problemas da poética de Dostoiévski (5th ed., pp. 5-22). Forense Universitária.

Brait, B. (2021). Bakhtin dialogismo e polifonia. Contexto.

Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. doi:10.1191/1478088706qp063oa

Bruner, J. (2002). Atos de Significação. Artmed.

Bush, J., & Howard, B. (2021). Encanto [Película]. Walt Disney Pictures. https://www.disneyplus.com/pt-br/movies/encanto/33q7DY1rtHQH

Camargo-Magalhães, M. C., & Oliveira, W. de. (2011). Vygotsky e Bakhtin/Volochinov: dialogia e alteridade. Bakhtiniana. Revista de Estudos Do Discurso, 1(5), 103-115. https://revistas.pucsp.br/bakhtiniana/article/view/4749

Castillo Dourado-Freire de, S. F. & Uchoa-Branco, A. (2016). A Teoria do Self Dialógico em Perspectiva. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(1), 25-33. https://doi.org/10.1590/0102-37722016012426025033

Gibbs, G., & Flick, U. (2009). Análise de Dados Qualitativos. Artmed.

Harré, R. (2012). Positioning Theory: Moral Dimensions of Social-Cultural Psychology. In J. Valsiner (Ed.), The Oxford Handbook of Culture and Psychology (pp. 191-206). Oxford University Press.

Krüger-Fernandes, L., Martins-Ribeiro, L. D., & Teixeira-Borges, F. (2021). Análise Temática Dialógica aplicada a uma roda de conversa com crianças: uma explanação baseada em relato de pesquisa. Revista Teias, 22(64), 226-240. https://doi.org/10.12957/teias.2021.50727

Leontiev, A. N. (2021). Atividade. Consciência. Personalidade. Mireveja.

Luria, A. R. (1991). A atividade consciente do homem e suas raízes histórico-sociais. In Curso de Psicologia Geral: Introdução Evolucionista à Psicologia (2nd ed., Vol. 1, pp. 71-84). Civilização Brasileira.

Lyra, M. C. D. P., & Pinheiro, M. A. (Eds.). (2018). Cultural Psychology as Basic Science: Dialogues with Jaan Valsiner. Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-030-01467-4

Martin, M. (2005). A linguagem cinematográfica. Dinalivro.

Metz, C. (2019). A Significação no Cinema (2nd ed.). Perspectiva.

Penafria, M. (2009, April). Análise de Filmes- conceitos e metodologia(s). VI Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). http://bocc.ufp.pt/pag/bocc-penafria-analise.pdf

Pino-Sirgado, A. (2000). O social e o cultural na obra de Vigotski. Educação & Sociedade, 21(71), 45-78. https://doi.org/10.1590/S0101-73302000000200003

Pires, V. L., & Tamanini-Adames, F. A. (2010). Desenvolvimento do conceito bakhtiniano de polifonia. Estudos Semióticos, 6(2), 66. https://doi: 10.11606/issn.1980-4016.esse.2010.49272

Ponzio, A. (2018). A Revolução Bakhtiniana: o pensamento de Bakhtin e a ideologia contemporânea. Contexto.

Rosa, A., & Valsiner, J. (Eds.). (2018). The Human Psyche Lives in Semiospheres. In The Cambridge Handbook of Sociocultural Psychology (pp. 13-34). Cambridge University Press.

Sabat, S., & Harré, R. (1999). Positioning and the Recovery of Social Identity. In R. Harré & L. van Langenhove (Eds.), Positioning theory: moral contexts of intentional action (pp. 87-101). Blackwell Publishers.

Silva, C. C. da, & Teixeira-Borges, F. (2017). Análise Temática Dialógica como método de análise de dados verbais em pesquisas qualitativas. Linhas Críticas, 23(51), 245-267. https://doi.org/10.26512/lc.v23i51.8221

Souza-Boeno, N. de (2013). Entrevista Augusto Ponzio: como falar das às palavras. Polifonia, 20(27), 355-387. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1459

Suarez di Santo, M.., Queiroz de Oliveira Souto, N., & Teixeira-Borges, F. (2022). Cronotopo e Trabalho Docente na Pandemia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Research, Society and Development, 11(17), e186111739032. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39032

Valsiner, J. (2012). Fundamentos da Psicologia Cultural: Mundos da mente, mundos da vida. Artmed.

Valsiner, J. (2014). Human Experience through the Lens of Culture: An invitation to psychology in a new key. In An Invitation to Cultural Psychology. Sage.

Vanoye, F., & Goliot-Lété, A. (2012). Ensaio sobre a análise fílmica. Papirus.

Veer, R. van der, & Valsiner, J. (2014). Vygotsky: uma síntese (7th ed.). Loyola.

Vigotski, L. S. (2008). Internalização das Funções Psicológicas Superiores. In M. Cole, V. John-Steiner, S. Scribner, & E. Souberman (Eds.), A Formação Social da Mente (7th ed., pp. 51-58). Martins Fontes.

Vigotski, L. S. (2009). A construção do pensamento e da linguagem (2nd ed.). Martins Fontes.

Volóchinov, V. (2018). Marxismo e Filosofia da Linguagem: Problemas Fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem (2nd ed.). Editora 34.

Wertsch, J. V. (1988). Los orígenes sociales de las funciones psicológicas. En Vygostsky y la formación social de la mente (pp. 75-94). Paidós.

Wertsch, J. V., Rio, P. del, & Alvarez, A. (1998). Estudos Socioculturais: história, ação e mediação. In Estudos Socioculturais da Mente (pp. 11-38). Artmed.

Zittoun, T. (2007). The Role of Symbolic Resources in Human Lives. In J. Valsiner & A. Rosa (Eds.), The Cambridge Handbook of Sociocultural Psychology (pp. 343-361). Cambridge University Press.

Zittoun, T., Muller-Mirza, N., & Perret-Clermont, A. N. (2007). Quando a cultura é considerada nas pesquisas em psicologia do desenvolvimento. Educar Em Revista, 30, 65-76. doi: 10.1590/s0104-40602007000200005

Artículos más leídos del mismo autor/a