The Construction of Male Identities from the Perspective of High School Students

Main Article Content

João Mendes Gomes Brasil de Holanda
Ana Flávia do Amaral Madureira

Abstract

Objective. To analyze issues related to the construction of male identities in the school context from the perspective of high school students, based on a Cultural Psychology framework. Method. Qualitative research composed of a focus group with eight male high school students from a public school in Federal District, Brazil. As a method of analysis, thematic content analysis was used, with an emphasis on interpretive work, which allowed for the creation of four analytical categories. Results. Participants associated masculinity with violence, and the role of men as the leading family provider. However, this association was made in a critical tone, and participants attributed their critiques to the exchange with women and friends with different opinions, specifically at school. Although participants often criticized schools’ efforts at standardization, they recognized their teachers' efforts in promoting a more individualized experience. Conclusion. The analyzed results suggest that considering the voice of students is crucial to the promotion of a culture of peace in schools and further research concerning students’ and other school faculty’s views on gender and violence should be made. Cultural Psychology can provide powerful theoretical tools to construct deep critical analysis of socially relevant issues, such as hegemonic masculinity and violence.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Mendes Gomes Brasil de Holanda, J., & do Amaral Madureira, A. F. (2022). The Construction of Male Identities from the Perspective of High School Students. Pensamiento Psicológico, 20, 1–13. https://doi.org/10.11144/Javerianacali.PPSI20.mips
Section
Artículos de investigación original

References

Barreto, A. L. C. S. (2016). A escola e seu papel na construção de diferentes identidades sociais. Dissertação de Mestrado, Programa de Mestrado em Psicologia, Centro Universitário de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Bizerril, J. & Madureira, A. F. A. (2021). Psicologia & Cultura: uma Introdução ao Debate. In A. F. A. Madureira & J. Bizerril (Orgs.), Psicologia & Cultura: Teoria, Pesquisa e Prática Profissional (pp. 9-19). Cortez.

Branco, A. U. (2018). Values, Education and Human Development: The Major Role of Social Interactions’ Quality Within Classroom Cultural Contexts. In A. U. Branco & M. C. S. L. Oliveira (Eds.), Alterity, Values, and Socialization: Human Development Within Educational Contexts (pp. 31-50). Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-70506-4_2

Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Brasil (2015). Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015.

Bruner, J. (1997). Atos de significação. Artes Médicas.

Bueno, S., Martins, J., Pimental, A. Lagreca, A, Barros, B & Lima, R.S. (2021). Visível e Invisível: A vitimização de mulheres no Brasil. FBSP

Cerqueira, D. (2021). Atlas da Violência 2021. FBSP.

Chauí, M. (2017). Sobre a violência. Autêntica.

Chizzotti, A. (2006). Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Vozes Editora.

Connell, R. W., & Messerschmidt, J. W. (2013). Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, 21(1), 241-282. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000100014

Galinkin, A. L. & Zauli, A. (2011). Identidade social e alteridade. Em C. V. Torres & E. R Neiva (Orgs.), Psicologia Social: principais temas e vertentes (pp. 253-261). Artmed.

Gomes, R. (2016). Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In M. C. S. Minayo (Org.), Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp. 72-95). Vozes.

González Rey, F. L. (2005). Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. Pioneira Thomson Learning.

Freire, P. (1987) Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.

Hall, S. (1998). A identidade cultural na pós-modernidade. DP&A.

Junqueira, R. D. (2010). Currículo heteronormativo e cotidiano escolar homofóbico. Revista Espaço Do Currículo, 2(2), 208-230. https://doi.org/10.15687/rec.v2i2.4281

Karnal, L. (2017). Todos contra todos: o ódio nosso de cada dia. Leya.

Kimmel, M. (2016). Masculinidade como homofobia: medo, vergonha e silêncio na construção da identidade de gênero. Equatorial, 3(4), 97-124.

Loewen Walker, R.L. (2022). Call it misogyny. Feminist Theory, https://doi.org/10.1177/14647001221119995

Madureira, A. F. A. (2016). Diálogos entre a Psicologia e as Artes Visuais: as Imagens enquanto Artefatos Culturais. Em J. L. Freitas & E. P. Flores (Orgs.), Arte e Psicologia: Fundamentos e Práticas (pp. 57-82). Juruá.

Madureira, A. F. A. (2018). Social Identities, Gender, and Self: Cultural Canalization in Imagery Societies. In A. Rosa & J. Valsiner (Eds.), The Cambridge Handbook of Sociocultural Psychology (pp. 597-614). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/9781316662229.033

Madureira, A. F. A. & Barreto, A. L. C. S. (2018). Diversity, Social Identities, and Alterity: Deconstructing Prejudices in School. In A. U. Branco & M. C. S. L. Oliveira (Eds.), Alterity, Values, and Socialization: Human Development Within Educational Contexts (pp. 167-190). Springer International Publishing.

Madureira, A. F. A. & Branco, A. U. (2005). As raízes histórico-culturais e afetivas do preconceito e a construção de uma cultura democrática na escola. In A. U. Branco & M. C. S. L. Oliveira (Orgs.), Diversidade e cultura da paz na escola: contribuições da perspectiva sociocultural (pp. 125-155). Mediação.

Madureira, A. F. A. & Fonseca, J. V. C. (2020). A Escola na Prevenção da Violência: a Transfobia em Discussão. In I. L. Fuhr (Org.), Na Escola e na Vida Cotidiana (pp. 97-110). CRV.

Madureira, A. F. A., Holanda, J. M. G. B., Paula, L. D., & Fonseca, J. V. C. (2021). Gênero e Sexualidade na Escola: Processos Identitários, Diversidade e Preconceito na Perspectiva da Psicologia Cultural. In A. F. A. Madureira & J. Bizerril (Orgs.), Psicologia & Cultura: Teoria, Pesquisa e Prática Profissional (pp. 202-237). Cortez.

Marques, P. B. & Castanho, M. I. S. (2011). O que é a escola a partir do sentido construído por alunos. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 15(1), 23-33. https://doi.org/10.1590/S1413-85572011000100003

Minayo, M. C. (2016). O desafio da pesquisa social. In M. C. S. Minayo (Org.), Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp. 9-28). Vozes.

Oliveira, P. (1998). Discursos sobre a Masculinidade. Revista Estudos Feministas, 6(1), 91. https://doi.org/10.1590/%25x

Paula, L. D., & Branco, A. U. (2022). Desconstrução de preconceitos na escola: o papel das práticas dialógicas. Estudos de Psicologia, 39 (Dossiê: Psicologia Cultural da Educação), 1-12.

Paula, L. D., Holanda, J. M. G. B., Barreto, A. L. C. S. & Madureira, A. F. A. (2018). Sexuality, Gender and Diversity in Schools: Different Voices. In: O. Enok & J. Rolf (Eds.), Understanding Sexuality: Perspectives and Challenges of the 21st Century (pp. 105-124). Nova Science Publishers.

Santaella, L. (2012). Leitura de imagens. Melhoramentos Editora.

Sawaia, B. B. (2014). Identidade – Uma ideologia separatista? Em B. B. Sawaia (Org.), As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social (pp. 121-129). Vozes.

Schlindwein, L. M. (2010). Arte e desenvolvimento estético na escola. Em A. Pino; L. M. Schlindwein; A. A. Neitzel (Orgs.), Cultura, escola e educação criadora (pp. 31-50). CRV.

Valsiner, J. (2012). Fundamentos da Psicologia Cultural: mundos da mente, mundos da vida. Tradução de Ana Cecília de Sousa Bastos. Artmed.

Valsiner, J. (2014). An Invitation to Cultural Psychology. Sage.

Welzer-Lang, D. (2001). A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Revista Estudos Feministas, 9, 460-482. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200008

Woodward, K. (2000). Identidade e diferença: uma introdução conceitual. Em T. T. Silva (Org.), Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais (pp. 7-72): Vozes.

Yoshioka, B. M. M. (2018). Ressignificando as representações acerca das masculinidades: uma ação preventiva em relação à violência. 2018. Monografia (Graduação) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Zanello, V. (2018). Saúde Mental, Gênero e Dispositivos: Cultura e processos de subjetivação. Appris.

Zanello, V. (2020). Masculinidades, cumplicidade e misoginia na “casa dos homens”: um estudo sobre grupos de Whatsapp masculinos no Brasil. In: Ferreira, L. (Org.), Gênero em Perspectiva (pp. 79-102). CRV.